Linguagem tátil possibilita a representação de símbolos alfabéticos, numéricos e até símbolos musicais, matemáticos e científicos
No dia 04/01 é comemorado o Dia Mundial do Braille, data estabelecida pelas Nações Unidas (ONU) em 2018 e celebrada pela primeira vez em 2019. O sistema inventado por Louis Braille, na primeira metade do século 19, se trata de uma representação tátil de símbolos alfabéticos, numéricos, musicais, matemáticos e até científicos.
Ou seja, o meio de comunicação de seis pontos táteis possibilita a inclusão de cegos e deficientes visuais em todos os setores da sociedade, e trata-se de um pré-requisito para assegurar os direitos humanos, igualdade e independência – uma vez que a perda de visão geralmente conduz às desigualdades.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, estima-se que cerca de 1,3 bilhão de pessoas vivem com alguma forma de distúrbio de visão.
Acessibilidade diária
Atualmente no Brasil estão em tramitação no Senado alguns projetos que visam ampliar a presença da comunicação em braille. Em 2020 foi aprovado um projeto de lei que prevê a obrigatoriedade da disponibilização de cardápios em braille em bares, lanchonetes e restaurantes. Outro pede a regulamentação das profissões de transcritor e revisor de textos em braille.
Ainda há projetos que obrigam bibliotecas públicas a ter acervo acessível e fabricantes e comerciantes de eletrodomésticos, eletroportáteis e eletroeletrônicos a disponibilizar produtos com tecnologia assistiva.
Inclusão no mundo do trabalho
O CIEE conta com um serviço personalizado que busca contribuir para o aumento da diversidade no ambiente corporativo, chamado Inclui CIEE. Esse processo de inclusão passa diretamente por abrir portas para o público da diversidade, com destaque para pessoas com deficiência na busca de oportunidades para os Programas de Estágio e Aprendizagem. Desde sua origem, em 1999, o Inclui CIEE já impactou a vida de mais de 40 mil pessoas, favorecendo o ingresso ao mundo do trabalho.