Tão importante quanto contratar alguém, é tornar a experiência da pessoa candidata algo positivo para ela, ainda que não seja esta a pessoa escolhida.
Processos seletivos são sempre desafiadores para os(as) candidatos(as). Envolvem muita expectativa e emoções que os(as) recrutadores(as) não são capazes de impedir. Será?
Criar um ambiente seguro, confortável e descontraído ajuda a deixar a pessoa candidata mais à vontade e mais propícia a contar sobre si e suas experiências sem grande ansiedade e nervosismo. Isso melhora sua performance e ajuda o(a) recrutador(a) a conhecê-los(as) com maior profundidade e facilidade.
Algumas ações são importantes para a condução de um bom processo seletivo:
- Ser gentil e simpático(a);
- Adotar uma postura acolhedora;
- Criar um roteiro inicial de quebra de gelo, principalmente em agendas presenciais, perguntando como foi o trajeto, se precisa de uma água ou usar o toilette;
- Em entrevistas online, compreender se houver problemas com a conexão ou pequenas interrupções causadas por eventos externos;
- Clareza nas informações e expectativas;
- Não fazer perguntas intimidadoras ou indiscretas sobre orientação sexual, se pretende ou não ter filhos, religião ou preferências políticas, por exemplo;
- Respeitar o horário agendado;
- Comprometer-se com o retorno, sendo ele positivo ou negativo.
Estes pontos parecem simples, mas ajudam a pessoa candidata a ter um melhor desempenho e não a expõe a constrangimentos desnecessários. Todo este cuidado é refletido não só no momento do processo seletivo, mas também em como este futuro colaborador se conectará com o propósito da instituição. E para os reprovados, ficará a sensação de um processo humanizado e respeitoso, tornando-os(as) promotores(as) da empresa e contribuindo para o reforço da marca empregadora.