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Um plano de nação para o Brasil: entrevista com o General Maynard Santa Rosa

O General de Exército Maynard Santa Rosa esteve a serviço do país, como militar da ativa, por 49 anos. Em 2019, foi chamado pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos.

Com poucos dias de governo, o plano apresentado pelo general, aprovado pelo presidente, defendia uma série de ações emergenciais, com resultado no longo prazo, que desatariam nós estruturais em áreas como transporte, que visava a conexão dos estados ao norte do Rio Amazonas à malha rodoviária do país; na saúde, com o controle de moléstias tropicais; na ciência e autonomia energética, com enriquecimento de urânio pela pioneira tecnologia brasileira desenvolvida pelos cientistas da Marinha; proteção cibernética do ambiente público e privado e no mapeamento geológico do território nacional, acerca de suas riquezas minerais, além de outras medidas para a construção de um plano estratégico de nação. Tudo com meta, prazo e organização.

Deixou o cargo no final daquele mesmo ano, por falta de espaço político.

Na entrevista ao “Pensando o Brasil com Adalberto Piotto”, pela TV CIEE, o General Santa Rosa, hoje na reserva, defende o presidente Bolsonaro nas suas relações pessoais com os ministros e assessores, a quem ele chama de alguém de “fácil trato e idealista”, mas o critica na condução administrativa, reclamando da inexistência de preparo e planejamento das ações de governo.

E vai além da conjuntura atual ao avaliar os problemas estruturais de governabilidade estabelecidos na Constituição de 1988, cuja classe política engessou o orçamento e retirou do presidente de plantão a prerrogativa de administrar os recursos em torno do plano de governo vencedor na eleição.

Sobram críticas também às omissões do Congresso Nacional e à intromissão do Supremo Tribunal Federal nas ações exclusivas dos outros poderes, o que atravanca a gestão, sobretudo do Executivo.

A entrevista ainda versa sobre a carência na sociedade brasileira de um plano de país, sobre política internacional, meio ambiente, participação de militares no governo e do leilão da tecnologia 5G, que envolve também questões diplomáticas com a China e o EUA.
#PensandooBrasil