“É preciso parar com o fanatismo, com a raiva. Quem te irrita, te domina. Vamos parar de ser dominados por um dos dois lados”.
O chamamento à sensatez no Brasil polarizado é de Luiza Helena Trajano, a mais atuante empresária do setor varejista que se confunde com a própria história da rede de lojas que leva seu nome, a Magazine Luiza.
Mas ela não se limita ao pedido de uma parada nos ataques mútuos, faz, com a mesma intensidade, uma conclamação à sociedade a ter pragmatismo e envolvimento na busca por soluções que resolvam de vez a vida brasileira.
Em entrevista ao “Pensando o Brasil com Adalberto Piotto”, pela TV CIEE, Luiza defende uma maior eficiência do setor público, uma melhor governança dos serviços ao cidadão, mas não sem antes dizer que todos os brasileiros precisam participar. “O que eu gostaria de deixar claro é que nenhum país conseguiu mudar, senão através de uma sociedade civil organizada e com propostas”.
Na conversa, ela ainda fala de política. “Eu nunca me filiei a nenhum partido, mas eu sou super política”. E divulga o grupo “Mulheres do Brasil”, cujo propósito é ser o maior grupo político e apartidário do país com atuação no “varejo”, em ações de ajuda local, e no “atacado”, no aperfeiçoamento de políticas públicas, como o SUS, as que vão alterar e melhorar a lógica brasileira no longo prazo.
Sobre a pandemia, diz que viveu um dia por vez para não sofrer, que não demitiu e já contratou novos funcionários. E e que se surpreendia em ouvir muita gente com certezas sobre os rumos de uma pandemia que pouco se conhecia.