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É preciso ler antes de opinar: entrevista com Heródoto Barbeiro, jornalista e historiador

Na era da informação instantânea, da conexão automática, do acesso aberto e imediato às redes sociais, que se transformaram em murais digitais internacionais de compartilhamento de informação por qualquer um em qualquer momento, onde está a verdade?

E a responsabilidade?

E a liberdade de expressão?

E, por outro lado, como proteger a sociedade de tentativas de controle ideológico que, em nome de combate às “fake news”, afrontam as liberdades constitucionais ao venderem como verdade absoluta narrativas de interesse?

O início do século 21 começou com o que se pode chamar de a mais ampla democratização dos acessos a meios de comunicação, antes um privilégio de grandes grupos políticos e econômicos, justamente pelo aparecimento de redes sociais globais sem fronteiras.

Nesta conversa com o jornalista, historiador e professor Heródoto Barbeiro, no “Pensando o Brasil com Adalberto Piotto”, pela TV CIEE, tudo isso entra em um debate que não retira nem tampouco absolve a mídia tradicional de responder a todas as mesmas perguntas feitas nos primeiros parágrafos.

A discussão nos leva a conclusões que apontam às pessoas, as educadas e também as com pouco acesso à escola, e às organizações de mídia, tradicionais ou do mundo digital, que, ou ignoram o que aprenderam ou revelam um baixo nível de conhecimento sobre fatos históricos, ao rotularem e compararem fatos e pessoas contemporâneos com passagens e personagens do passado, sem o mínimo respeito pela história.

Estamos da era da opinião a qualquer custo, do protagonismo de falar, do “lacrar” com algo forte, mesmo que isso implique em banalizar acusações de fascismo, nazismo ou genocídio motivadas por simples discordâncias ideológicas no pensamento econômico ou político e social.

Na entrevista, duas dicas: as pessoas precisam ler, estudar sobre as coisas, antes de opinar. E, de preferência, “ler o texto até o fim”, diz Heródoto Barbeiro.
#PensandooBrasil