O estudo econômico realizado pela FIPE analisou elementos importantes, visando conhecer o tamanho e a relevância da aprendizagem no país.
Sobre o estudo:
- Análise da lógica da política da aprendizagem.
- Estimativa do número de aprendizes, utilizando-se de dados de fontes públicas e informações disponibilizadas pelo CIEE.
- Análise da adequação das empresas às cotas destinadas à contratação de aprendizes.
- Avaliação dos custos incorridos pela empresa na contratação de aprendizes, comparativamente aos custos de um trabalhador formal.
- Impacto Econômico – Aplicação de metodologia da Matriz Insumo-Produto.
Pesquisa Quantitativa:
Opinião de 1.952 empresas, de diversos estados da federação, sobre a experiência com a aprendizagem.
Números da aprendizagem:
A lei nº 10.097/2000 determina cotas de contratação de aprendizes para estabelecimentos de médio e grande porte, entre 5% e 15% da força de trabalho de referência. No entanto, a realidade brasileira não satisfaz o volume de vagas exigido pela legislação.
O público alvo da aprendizagem, composta por jovens entre 14 e 23 anos incompletos, constitui um grupo vulnerável da sociedade brasileira do ponto de vista socioeconômico, apresentando as maiores taxas de desocupação, subocupação, informalidade e desalento , comparativamente aos indivíduos de maior faixa etária.
Mesmo apresentando um crescimento de 100% no número de jovens contratados através do programa de aprendizagem , entre e 2010 e 2017, passando de 193 em 2010 para 386 mil contratados, em 2017, ainda há muito o que se fazer para a inclusão dessa camada da população particularmente vulnerável no mundo do trabalho.