Em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR) e a Instituição Raios de Luz, o CIEE realizou uma acolhida a adolescentes e jovens venezuelanos indígenas da etnia Warao que vivem em Brasília.
Na atividade, que foi realizada de maneira remota e que contou com a participação do cacique Antônio, foram abordadas informações sobre os programas de estágio e aprendizagem, além de reflexões sobre o mundo do trabalho.
Apesar das dificuldades naturais envolvendo a compreensão do idioma, os jovens participaram ativamente e falaram sobre suas expectativas pessoais. Eles também foram orientados sobre como se cadastrar no site do CIEE.
“Essas orientações podem parecer simples, mas significam muito para os indígenas. Eles ampliam sua visão de mundo. O entendimento das informações encoraja a busca por oportunidades no mundo do trabalho”, disse a supervisora de Assistência Social do CIEE, Ranyelle Adorno.
Etnia Warao
A situação dos indígenas da etnia Warao em Brasília há algum tempo tem chamado a atenção de quem vive ou trabalha na capital federal. Sem abrigo, eles saíram de Roraima em busca de ajuda do governo, e passaram a acampar nas proximidades da rodoviária do Plano Piloto. Segundo o ACNUR, em dezembro de 2020 havia 5 mil indígenas venezuelanos de diversas etnias em solo brasileiro, muitos deles em busca de reconhecimento da condição de refugiado.