Como forma de expressar um pouco das experiências vividas nos Espaços de Cidadania do CIEE, quatro jovens produziram uma carta aberta, que aborda um pouco das atividades propostas pelos orientadores sociais, debates de ideias e reflexões.
Daniel Aviles, Gabriel Mota, Kawã Vieira e Samara Nascimento têm idades entre 16 e 17 anos, e são moradores do Distrito Federal, São Paulo/SP e Manaus/AM.
“Ao participar dos encontros passamos a olhar mais para nossas atitudes, nossa forma de se relacionar, aumentamos a autoconfiança, aprendemos a ser mais sustentáveis, a ouvir e respeitar a opinião das outras pessoas, refletimos que precisamos correr atrás de formas de realizar os nossos sonhos”, diz um dos trechos, que pode ser conferido na íntegra no fim do texto.
Os quatro jovens integram um grupo que recebeu o nome de Voz da Juventude CIEE. Ele é formado por frequentadores dos Espaços de Cidadania e desde setembro tem se reunido semanalmente para debater questões comuns que podem levar à construção de projetos em conjunto.
Confira abaixo a carta aberta na íntegra:
Em 2020, nós, jovens participantes dos Espaços de Cidadania, tínhamos a expectativa de terminar o ciclo, perder a timidez, aprender novos conhecimentos, adquirir experiência para o mundo do trabalho e conhecer outras pessoas.
Ao participar dos encontros passamos a olhar mais para nossas atitudes, nossa forma de se relacionar, aumentamos a autoconfiança, aprendemos a ser mais sustentáveis, a ouvir e respeitar a opinião das outras pessoas, refletimos que precisamos correr atrás de formas de realizar os nossos sonhos.
Falamos sobre muitas coisas ao longo de 2020 e foi muito bom poder compartilhar vivências. Os assuntos que mais chamaram atenção foram: identidade, autobiografia, viver em comunidade, ECA, preconceito, Setembro Amarelo, empreendedorismo, reciclagem, empatia, prevenção de ISTs, sexualidade, Outubro Rosa.
Ao longo do ciclo foi possível perceber que tivemos alguns desafios, principalmente após o início da pandemia como: conseguir chegar no horário (quando ainda era presencial), lidar com a preguiça, ter que lidar com os aplicativos e as novas plataformas virtuais, o desânimo por ter que ficar tanto tempo em casa e a dificuldade de acesso a internet, pois o sinal as vezes é ruim além dela ter um custo.
Assim, podemos dizer que foi muito bom e espetacular viver essa experiência e que isso vai contribuir para o nosso desenvolvimento pessoal e acreditamos que outros jovens deveriam ter o direito de também passar por essa experiência.
Então, se você é um adolescente entre 15 e 17 anos, nós que vivemos essa experiência o convidamos para também fazer parte dessa trajetória.