No último dia 30, o CIEE promoveu mais um Happy Hour com autores. A edição de março contou com a participação dos escritores Liliane Prata e Torkjell Leira, e do tradutor Leonardo Pinto Silva. A conversa foi conduzida por Helena Trevisan.
Dando início ao bate-papo, Silva, tradutor de obras norueguesas, explicou que os livros estão chegando ao mercado literário brasileiro traduzidos direto do idioma original “dessa maneira fica a impressão que não perdeu nada, tamanha a qualidade”, explica.
Ele foi o responsável pela tradução de “O mundo de Sofia” e “A Luta pela Floresta”, o último escrito por Leira. O tradutor conta que o processo contou com o apoio e revisão do próprio autor, que é norueguês e fala português, “isso é uma experiência única”, conta.
Aprofundando na concepção da obra, Leira explica que o objetivo era abordar a Transamazônica, que teve oportunidade de conhecer de ponta a ponta. Entretanto, o vazamento de rejeito da Hydro Alunorte, no Pará, mudou seus planos. A refinaria com capital norueguês tinha uma ligação direta com seu país de origem e esse foi seu ponto de partida para o livro “começo a investigação no século 19, a origem do ciclo da borracha, até os dias de hoje”, afirma.
Amor no divã
Por último, Helena chamou Liliane para o bate-papo. A autora de “Ela queria amar, mas estava armada”, obra finalista do Prêmio Jabuti, contou um pouco da obra, que retrata 20 histórias de casais e as tensões dos relacionamentos.
A autora comentou uma das histórias do livro, em que um casal inventa tantas regras para buscar a harmonia e evitar brigas, que engessam a união de tal maneira que é impossível seguir. “A busca da harmonia pode se tornar um obstáculo para os relacionamentos”, conta.
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