É comemorado hoje, dia 24 de abril, o dia Internacional do Jovem Trabalhador. A data foi instituída para gerar conscientização sobre a importância da oferta de trabalho seguro, qualificado e agregador para a juventude.
O objetivo da data é ressaltar a importância dos jovens no mundo do trabalho mundial, e romper preconceitos sobre a contratação de pessoas sem experiência. A população jovem é a mais afetada pelo desemprego, e para mudar este cenário é fundamental que os empregadores entendam que a juventude tem muito para acrescentar.
Contratar um jovem inexperiente é fazer um investimento para o futuro do próprio negócio, uma vez que os estudantes chegam aos locais de trabalho com uma mentalidade diversa, ávidos por trabalhar, se engajando com a equipe e sendo capaz de contribuir para oxigenar as ideias e processos da organização.
Oportunidades para o jovem trabalhador
No Brasil, as duas principais vias de ingresso no mundo do trabalho passam pelos programas de estágio e aprendizagem, que são regidos respectivamente pela chamada Nova Lei do Estágio, estabelecida em 2008,e pela Lei da Aprendizagem, estabelecida no ano 2000.
A legislação descreve o estágio como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
O estagiário recebe bolsa-auxílio e é contratado por um termo de estágio, tendo direitos e deveres próprios regidos por legislação específica. No primeiro semestre de 2019, o número de candidatos que foram encaminhados para vagas de estágio ofertadas pelo CIEE cresceu 23,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Aprendiz Legal
O programa de aprendizagem é uma grande oportunidade para a juventude brasileira de ingressar no mundo do trabalho. Pensado para jovens entre 14 e 24 anos incompletos, a Lei da Aprendizagem é hoje a principal política pública de combate ao trabalho infantil. O CIEE, em parceria com a Fundação Roberto Marinho (FRM) oferece arcos temáticos para a capacitação dos jovens. A lei determina que as empresas determina que uma cota entre 5% e 15% das vagas das companhias consideradas de médio e grande porte seja destinada a estes jovens sendo estudante dos ensinos Fundamental, Médio, Técnico ou formado. Vale ressaltar que não existe limite de idade no caso de candidatos com deficiência.
De olho em um futuro melhor
O programa do CIEE é referência nacional. Dentre todos os jovens registrados como aprendizes no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), praticamente um quarto foi feito por intermédio do CIEE no ano passado.
Além de concentrar um banco de talentos com o perfil exigido pela lei (nº 10.097/2000), a instituição oferece capacitação teórica que complementa as vivências práticas ministrados em núcleos próprios.
Nos primeiros três meses de 2019, 153.452 candidatos foram encaminhados para a triagem de vagas de aprendiz pelo CIEE, um aumento de 39,5% em relação ao mesmo período de 2018. “Nós somos a ponte entre os jovens e dependemos de acordos com empresas privadas e públicas para disponibilizar mais vagas” esclarece Marcelo Gallo, superintendente nacional de operações do CIEE. Com a parceria das empresas, empenho dos jovens e a integração do CIEE, é possível pensar em um futuro mais justo e de sucesso para o jovem trabalhador.
E aí, quer ajudar a tornar o futuro da juventude brasileira melhor? Cadastre sua empresa e contrate um jovem aprendiz !