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CIEE é convidado em webinar do FONIF sobre Lei Geral de Proteção de Dados

15 de setembro de 2020
Ricardo Melantonio, superintendente Institucional do CIEE, compôs o painel sobre cases de implementação nas áreas de Assistência Social, Educação e Saúde

O CIEE participou, na última segunda-feira (14), de um evento online realizado pelo FONIF (Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas) sobre os impactos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas instituições filantrópicas. Representando a entidade, o superintendente Institucional do CIEE, Ricardo Melantonio, compôs a mesa ao lado de Rogéria Leoni Cruz, diretora Jurídica da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein, e Miro Severiano da Silva, diretor Financeiro na Associação Santa Marcelina. A mediação foi de Custódio Pereira, CEO da Associação Santa Marcelina, presidente do FONIF e conselheiro independente.

“Estamos falando de um tema valioso para as empresas e para nossas vidas, e não tão bem conhecido ainda”, justificou Custódio Pereira na fala de abertura, sobre a importância de se debater o conhecimento da Lei e cases de implementação nas áreas de Assistência Social, Educação e Saúde. 

A fala foi endossada, em seguida, por Rogéria Cruz, que destacou as especificidades da área da saúde. Com um exemplo simples, como o descarte errado da pulseira de identificação ao deixar um centro médico, ela pontuou as dificuldades enfrentadas pelo setor. “A LGPD é um grande desafio para a saúde porque, primeiro, temos realidades muito diferentes em nosso País. Segundo, porque temos realidades também diferentes quando você avalia tecnologia”.

Na mesma linha, Ricardo Melantonio abordou a necessidade de compreensão de que a LGPD é também uma mudança cultural, como foram regulamentações como o Código de Defesa do Consumidor. “Quando a gente fala em consolidação de uma cultura, estamos apenas no início. Nós somos profissionais da área jurídica e compliance, mas existe toda a população, que são titulares de seus dados, e precisam ter informações também da forma como vão utilizar esses dados. Quando eu falo em nova cultura, é em relação à privacidade, segurança e informação das pessoas físicas”, mencionou. 

Para Miro Severiano, é preciso que as instituições considerem a criação de comitês interdisciplinares, para debater a preparação e capacitação de equipes para treinamentos sobre a lei. “Uma próxima fase é identificar o fluxo de dados das áreas. É preciso fazer um mapeamento dos dados para um fluxograma, para saber onde estão os gaps da instituição”, disse sobre os pilares e atuação das organizações. 

Assista, abaixo, ao debate na íntegra: