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Mulher preta, de cabelo raspado e camisa branca está olhando para o céu com olhar compenetrado. Ao fundo da foto estão prédios desfocados.

Mulheres ainda lutam por cargos de liderança

6 de abril de 2021
CIEE encerrou o mês de março chamando atenção para desafios enfrentados até posições de destaque no ambiente corporativo

O CIEE encerrou a programação dedicada ao Mês das Mulheres com o webinar “Mulheres na liderança – Relatos inspiradores de como elas chegaram lá!”. O evento online contou com a presença de Amanda Gomes, CEO do Instituto Geração SouL, Laís Macedo, presidente do LIDE Futuro e Rita Carvalho, superintendente de Mercado Globais e TSY do Itaú Unibanco. A mediação foi de Maria Nilce Mota, superintendente de Ação Social e Filantropia do CIEE.

O que essas mulheres têm em comum? Todas já enfrentaram em menor e maior escala o machismo. Em algum momento de suas vidas precisaram passar por um processo “de endurecimento” para se posicionar e conquistar o espaço no mercado corporativo.

Amanda, que atualmente ocupa a cadeira de CEO, começou sua trajetória de empreendedorismo vendendo sorvete em seu bairro. Aos 21 anos entrou no mercado corporativo, como trainee. Foram 17 anos atuando na área comercial e sua bagagem a auxiliou na construção de uma metodologia para desenvolver lideranças femininas e defende que “mulher que deixa todo mundo se sentindo confortável não sai do lugar. Precisa mostrar o seu trabalho e resultados”.

Já Lais, saiu de sua cidade, em Minas Gerais, para dar início à construção de seus sonhos. O maior deles era trabalhar no LIDE, com o intuito de ficar próxima aos tomadores de decisão e construir o seu networking. Aos 24 anos, ocupando o cargo de gerência, notou que tinha conexões, mas não tinha acesso. “O grupo com o qual lidava era 92% masculino, 60 mais, hétero, e todo dia era um trabalho de construção, enfrentamento e reconstrução”, narra.

Para Rita, a educação sempre foi uma ferramenta de transformação. Incentivada por sua tia, investiu no caminho acadêmico e por meio dele foi descobrindo quais áreas gostaria de trilhar. A primeira vez que lidou com o machismo no ambiente de trabalho foi quando expressou o desejo de se candidatar para uma vaga fora do país e o gestor a questionou “mas não é você que é casada e tem um filho”. A executiva, que perdeu a visão do olho direito, deixou o medo de lado e decidiu falar sobre sua deficiência para ajudar mais pessoas.

 

O bate-papo completo você confere no canal do YouTube do CIEE:

https://www.youtube.com/watch?v=fUHKMtFrFZA