Se você é uma pessoa conectada com as discussões atuais sobre diversidade e inclusão, provavelmente já se deparou com a expressão “local de fala”. Amplamente disseminado pela professora, filósofa e escritora Djamila Ribeiro, o termo estimula diálogos sobre o papel de cada um de nós nas transformações sociais que almejamos e a compreensão adequada de seu significado pode conquistar valiosos aliados.
É certo que nossas vivências são fundamentais para a definição da nossa perspectiva sobre o mundo e que todo assunto pode ser avaliado segundo diferentes pontos de vista.
Quando o assunto é diversidade e inclusão, por exemplo, algumas características individuais e sociais – como identidade de gênero, raça, orientação sexual e muitas outras – por muito tempo foram consideradas razões para silenciar, o que inviabilizou pautas de muitos grupos comprometidos com o respeito e com a equidade.
Compreender e exercitar o “local de fala” é amplificar e ampliar o alcance de vozes que, por muitos anos, foram pouco ouvidas e que tanto tinham e têm a dizer. É identificar e fazer o melhor uso do papel que desempenhamos em cada construção, ora como protagonista, ora como apoiador.
Isso está longe da percepção equivocada de que cabe a uma determinada e restrita parcela da população atuar em benefício de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Não são os negros os únicos responsáveis pelo combate ao racismo, as mulheres ao machismo, as pessoas com deficiência ao capacitismo, a população LGBTI+ à LGBTIfobia. A construção de uma sociedade mais inclusiva deve ser responsabilidade de todas as pessoas.
A ideia é que saibamos como e quando ouvir ou manifestar, compreendendo como nossas vivências e privilégios podem ser úteis para que a pauta tenha mais alcance e potencial transformador, sem sobrepor as falas dos que experienciam cotidianamente aquela condição.
Afinidade com a Inclusão
No Bradesco, respeito é um valor manifestado cotidianamente por meio das várias políticas, práticas, iniciativas e ações afirmativas voltadas à promoção da diversidade e da inclusão.
Entendemos a relevância da multiplicidade de experiências para a construção de negócios mais inovadores, sustentáveis e socialmente responsáveis.
Falando sobre presença, nosso objetivo é aproximar nosso quadro cada vez mais da diversidade e pluralidade que temos no Brasil, fazendo uso da capilaridade e de nossas proporções superlativas para amplificar nosso impacto, dentro e fora das fronteiras da Organização.
Aqui, a governança estabelecida para gerenciar Diversidade e Inclusão conta com a participação dos principais executivos da Organização, no Comitê de Sustentabilidade e Diversidade.
Compreendendo multidisciplinaridade do tema, criamos o Grupo de Trabalho de Diversidade e Inclusão, gerenciado pela área de Gestão da Diversidade e Inclusão, que trabalha pela representatividade e pela construção e manutenção de ambientes inclusivos.
Todo funcionário, independentemente de cargo, função, nível hierárquico, também pode se engajar nessa missão, voluntariando-se para atuar em um, ou mais, dos nossos Grupos de Afinidade, carinhosamente chamados de GAs. O “Somar”, voltado à inclusão da pessoa com deficiência; o “AfroBra”, voltado à evolução das pautas étnico-raciais; o “DiversiBrad, voltado à inclusão LGBTI+; e o “Mulheres Pra Frente”, voltado à equidade de gênero. Cada Grupo conta com um coordenador, que possui o marcador identitário da temática representada pelo GA e que tem assento no Grupo de Trabalho de Diversidade, favorecendo diálogos ainda mais profundos que respeitam e valorizam os diversos locais de fala.
Para os membros dos Grupos de Afinidade, foram desenvolvidas e disponibilizadas trilhas de capacitação em cada um de seus temas, compostas por encontros com especialistas, vídeos, podcasts e mais.
E aí? Deu match? Nossas portas estão sempre abertas! Se você, como nós, acredita no potencial transformador do ser humano, da educação, da inovação e está disposto a construir uma carreira de sucesso, crescendo com o Bradesco, fique atento às vagas do nosso Trabalhe conosco.