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2 mulheres conversando e caminhando em uma academia, uma delas utiliza uma prótese no lugar da perna direita

Carreira na Educação Física? Saiba quais são perspectivas para o futuro

23 de agosto de 2021
Personal trainer, futebol americano e ciência no esporte: webinar apresenta possibilidades na área

Quais serão as perspectivas que o mundo do trabalho vai oferecer aos futuros profissionais de Educação Física? Para debater o tema, promovemos um webinar que contou com a participação de Júnior Ferreira, proprietário da Bluefit Santana e ex-head coach da Seleção Brasileira Paralímpica de Powerlift, Lukas Prado, co-proprietário e treinador do Caniballs Football Clube e Matheus Dantas, pesquisador e treinador de bocha paralímpica. A mediação foi do jornalista Alcides Ferreira.

Um dos pontos levantados na conversa foi o avanço da tecnologia nos últimos anos e a evolução da prática profissional, que deve seguir progredindo principalmente em relação à difusão de conhecimento e atuação de personal trainers

“Quando eu comecei, os treinos eram três quadrinhos na parede: iniciante, intermediário e avançado. Você olhava o quadrinho e copiava o exercício”, afirmou. “Nem sempre quem vai numa academia quer o físico. O estético acompanha a saúde”, complementou.

Renovação e inovação

“A Educação Física está sempre se renovando e inovando. Sempre busquem várias fontes. Não acredite em uma pessoa, ou em uma fonte só. Quanto mais pessoas houver falando da mesma coisa, maior é a possibilidade disso ser real. Também é importante absorver tudo de todos e seguir estudando”, pontuou Lukas, que tem uma escola de futebol americano, e que entre outras atividades desenvolve artes circenses, e também é formado em capoeira.

Ainda segundo Lukas, este esporte pode guardar futuras oportunidades para novos profissionais. “O Brasil é o terceiro país que mais consome futebol americano no mundo, porém não existe muito suporte, nem escolas que ensinem sobre o futebol americano”, completou.

Ciência do esporte

Para quem busca se especializar na área de pesquisas em Educação Física, o aprofundamento na ciência do esporte pode ser uma boa opção.

“A gente tenta dar suporte aos atletas para que eles tenham melhores condições de competir”, afirmou Matheus Dantas. “A bocha paralímpica é um esporte para pessoas com lesão nos quatro membros, indivíduos com distrofias musculares, pessoas com paralisia cerebral e algumas outras deficiências. É pensando na melhoria do desempenho dos atletas da Seleção Brasileira e até mesmo na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas que existem pessoas dentro da Educação Física que se dispõem a fazer pesquisa nessa perspectiva da ciência do esporte”, explicou Matheus. 

Confira como foi o webinar na íntegra: