O dia 11 de fevereiro marca o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mulheres representam 28% dos graduados em engenharia e 40% dos que concluem cursos de ciências da computação, em todo o mundo. No caso de áreas envolvendo inteligência artificial, os dados da Unesco apontam que 22% dos profissionais são mulheres.
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, as mulheres brasileiras representam 54% dos estudantes de doutorado no Brasil. Proporcionalmente, o número é semelhante ao dos Estados Unidos, onde em 2017 as mulheres obtiveram 53% dos diplomas de doutorado concedidos no país.
No Brasil, essa representatividade pode variar de acordo com a área de atuação. Quando falamos de carreiras nas áreas de biologia, ecologia, zoologia, botânica, medicina, biologia marinha e ciências biomédicas, por exemplo, as mulheres são a maioria dos pesquisadores (mais de 60%), enquanto nas ciências da computação e matemática a participação se restringe a menos de 25%.
As estatísticas mostram que há um longo caminho a trilhar, e a pandemia do novo coronavírus pode ter ampliado as diferenças quantitativas quando o assunto é a participação de homens e mulheres em iniciativas que envolvam inovação, tecnologia e pesquisa científica. Desse modo, a data é importante para reafirmar o compromisso do CIEE com iniciativas que valorizem o potencial feminino.
Ao promover a igualdade de gênero no mundo tecnológico, empresas e órgãos públicos estão apoiando a construção de um futuro melhor para todos, seja pelo aumento gradativo da oferta de vagas de estágio ou aprendizagem – porta de entrada no mundo profissional que também estimula a descoberta vocacional – e melhoria na condição de vida das jovens, como também pela pluralidade de pontos de vista enquanto ponto fundamental para o desenvolvimento de nossa sociedade.
Inclusão no mundo do trabalho
O CIEE conta com um serviço personalizado que busca contribuir para o aumento da diversidade no ambiente corporativo, chamado Inclui CIEE. Esse processo de inclusão passa diretamente por abrir portas para o público da diversidade, com destaque para as mulheres na busca de oportunidades para os Programas de Estágio e Aprendizagem. Desde sua origem, em 1999, o Inclui CIEE já impactou a vida de mais de 40 mil pessoas, favorecendo o ingresso ao mundo do trabalho.
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