Você já parou para pensar quantos empregos estão por trás de um bom churrasco? Mas afinal, como é a carreira dos profissionais da indústria da carne? Esses foram um dos temas abordados no webinar CIEE “Muito mais que Churrasco! Oportunidades e Carreiras para os Jovens”, realizado na última terça-feira.
O evento contou com a presença de Luiz Gustavo Coppola, superintendente de Atendimento do CIEE, István Wessel, empresário do ramo de carnes e articulista da Band News, Paula Martino, zootecnista e fundadora do Carne com Ciência, e Ricardo Toló, diretor de Rh da JBS, que mostraram que o jovem pode encontrar no agronegócio, mais especificamente na indústria da carne, uma boa opção de carreira.
Oportunidade e engajamento
Para Ricardo Toló, uma das principais maneiras do jovem conseguir entrar no ramo é através do programa de Aprendizagem, no arco de Indústria da Carne. “Eles recebem um treinamento teórico e prático, e isso deixa o profissional preparado para atuar no dia a dia da empresa. Depois de um tempo, o jovem percebe que já percorreu um bom caminho e que está em contato com pessoas bem sucedidas na área da carne”, comentou.
Para ele, assim como em qualquer outra área de atuação, é preciso seriedade e empenho. “O jovem precisa buscar sempre conhecimento e desenvolvimento. É uma área muito séria, que afeta diretamente ao dia a dia do cliente”, completou.
Ter as cartas na manga
A questão do conhecimento técnico também foi abordada por Paula Martino, que explicou por meio de uma analogia com um jogo de baralho a importância de se estar preparado. “É importante ter as cartas certas para vencer na hora em que a oportunidade aparecer. No ambiente profissional, é a mesma coisa. Essas cartas são nosso conhecimento e aprendizado. Quando a oportunidade aparece, eles são muito importantes para crescer profissionalmente”, explicou.
A zootecnista ressaltou que o conhecimento técnico não é nada sem uma postura profissional adequada e que o jovem não pode tentar buscar atalhos para o seu desenvolvimento.
Oportunidades em suas cidades
Já Luiz Gustavo Coppola contou que a ideia de criar o arco do agronegócio para o programa Aprendiz Legal surgiu em 2019. “No ano passado, entendemos que estava faltando a nossa atuação em um segmento muito importante e que mais cresce no Brasil, o agronegócio. No programa, trabalhamos não só a parte técnica, mas também o comportamental”, contou.
Para ele, muitas empresas perdem a oportunidade de usar o programa de aprendizagem como formação de jovens talentos. “Muitas empresas ainda não aproveitam o direito que tem de contratar aprendizes. São aproximadamente 600 mil jovens que estão fora do mercado esperando uma oportunidade. O jovem que recebe uma oportunidade se identifica com a instituição e percebe rapidamente que a sua carreira depende muito de seu empenho e de sua dedicação”, comentou.
Profissional cada vez mais valorizado
Para István Wessel, este talvez seja o melhor momento para o jovem se capacitar e seguir a carreira nesta área. “Hoje, uma pessoa que sabe manusear carnes é muito valorizada no mercado e terá grande variedade de oportunidades na indústria, principalmente se aprender esse trabalho ainda jovem”, explicou.
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